sábado, 15 de agosto de 2009

(terça-feira, 13 de novembro de 2007 1:16:22)

"ela chorava, ele ria. ela falava, ele não ouvia. ela sofria, ele nem ligava. ele mentia, ela acreditava. ela o esperava, e ele nao voltava. ela o sorria, ele ria dela. ela queria algo sério, ele só queria se divertir. ela acreditava em tudo o que ele dizia, ele dizia o mesmo para todas as meninas. ela queria pra sempre, ele só por um momento. ela se entregava, ele a evitava. ela falava que o amava, ele apenas sorria e respondia da boca pra fora. ela procurava o príncipe, ele procurava a próxima. ela o queria, ele queria uma. ela ficava por conteúdo e sentimento, ele ficava por quantidade. no fim, ele descobriu que ela era única,...e ela descobriu que ele era apenas mais um."




Faz muito tempo...

domingo, 12 de abril de 2009

A semana mais longa do mundo.

Hoje,o tempo até que aparentou andar normalmente,mas
provavelmente estava só aproveitando o embalo do fim de semana como um carro
descendo uma ladeira em ponto morto.Só no fim do dia é que a velocidade foi diminuindo,
diminuindo.E só vai amenizar na segunda,como se Deus tivesse atochado o dedo na tecla " pause".
E se na segunda o tempo já iria ser estacionado assim,é porque na terça seria pior ainda,e a
quarta só não seria insuportavél porque depois tinha a quinta,e depois a sexta,logo mais um final de semana.E de pensar que a semana que vem pode ser mais longa ainda!
Nisso é que dá ficar mal acostumada,achando que o normal é ter várias sextas-feiras por semana.

"Eu queria poder não tremer o dia inteiro.
Eu queria também não sentir todos os dias uma urgência sem sentido que só me faz sentir que a urgência é pra acabar.
Não posso nem explicar.
As frases não conseguem ser corridas.
São psicotizantemente pontuadas.
Meu pensamento anda pontuado.
As vírgulas estão nos lugares errados.
E as perguntas perderam suas interrogações e se transformaram em afirmações gritantemente exclamativas.
Elas nem gritam a verdade ainda.
O grito exclamativo que deveria dar, não é possível.
Possível é, sempre foi e sempre será.
Ele não é porque seria único.
Último.
O desespero desses dias de chuva têm sido maiores do que o suportável, maior do que se espera.
As frases longas se perdem numa logorréia sem sentido.
O sentido já foi perdido há muito tempo.
Um dia eu escrevo a história com começo, meio e finalmente, um fim."

sexta-feira, 27 de março de 2009

Vivo com essa sensação de abandono, de falta, de pouco, de metade. Mas nada disso é novidade. Antes disso, tem o outro, o outro que continua indo embora para sempre porque nunca foi embora pra sempre. Eu não sei deixar ninguém partir, eu não sei escolher, excluir, deletar. São as pessoas que resolvem me deixar, melhor assim, adoro não ser responsável por absolutamente nada, odeio o peso que uma despedida eterna causa em mim. Nada é eterno, não quero brincar de Deus. Eu me apego muito fácil. Tomo decisões precipitadas. Eu não respiro, eu vou de cabeça. Não sei, é o instinto. E o que era pra ser, você ja não da mais conta.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Já diria, sabiamente, Vinicius de Moraes:
"O amor só é bom se doer.."

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

É sempre uma dor tão grande. Mas tem sido mais. As palavras não saem mais como lindas flores se despedaçando numa primavera que não conhecemos em lugares como esse. São sempre, agora, partos forçados e muito doloridos. Com ou sem sangue, não importa, dói muito agora.
A poesia é antiga, a rima não existe mais, as linhas se perderam em algum momento que não se pode achar.

O que se pode fazer agora é esperar (..)
E eu irei.

Faz sentido?

De vez em quando ela resolve parar de sofrer. Ensaia os sorrisos do fim de semana, as gargalhadas do meio-dia, mãos quentes, peito frio e deixa o mundo um tanto mais tranqüilo só de vê-la dançar entre as luzes coloridas do fim de noite. Ela poderia guardar dentro de potes coloridos todas as passagens com destino ao país das maravilhas que ele entregara tantas vezes, deixar tudo trancado e intocável, mas não. Queria repetir quantas vezes o tempo permitisse. Talvez quisesse repetir um sonho que só ela conhece. Ela que desconhece o que é ser despedaçada por ele, que reconhece o que é estar desmanchada, toda juntinha e derretida no chão.A menina visita o mesmo país todos os dias. E lembra de como era ter bonecas pra ser invencível na brincadeira. Ela adorava os livros mágicos, porque quando virava a página trombava com o final feliz. Foi só fechar os olhos e realizar o tempo, então o sorriso tímido foi se tornando largo e firme, porque é exatamente assim que as letras sempre pedem que ele permaneça, inabalável. Ele lê as mesmas bagunças todos os dias, e respira os suspiros de confusão que passaram a fazer parte daquela sensação inexplicável. Uma coisa que não sabe ser nada além de amor. Amor além do convencional, dos que não se explicam com frases feitas. Um desses que por acaso ela nunca tenha experimentado.De vez em quando ela resolve voltar a sofrer, de vez quem em quando ela resolve virar uma que ainda não existiu, de vez em quando divagar, de vez em quando desistir de ser confusa.A menina deu um tapa na loucura, sossegou o coração e olhou os potes coloridos de cara feia. Todas as suas angústias foram passear e só vão voltar quando ela tiver dois olhos no caminho, provavelmente encharcados de saudade e soluços.

Dialogo inexistente.

- Me perdoa?
- Não.
- Por que?
- Primeiro preciso perdoar a mim. Ninguém erra sozinho.
- Mas quem errou fui eu. Me desculpa?
- Eu errei quando segurei a sua mão mais uma vez.


(..) e virou-se.

Myself.

Chiclês a parte eu sou aquilo que se vê.

Myself.

Myself.

Postagens.